Que o ano novo que hoje se inicia vos traga tudo de bom!
Saudações calorosas,
Picarota
Pois foi!! Fui de férias, e para não ser diferente de tudo o que se passa comigo, tenho uma história para contar!
Para quem ainda não sabe, tenho aquela coisa esquisita, que tem um nome esquisito mas que eu não sei qual é...para mim é simplesmente PAVOR de andar de avião!!
Mas lá fui...com um calmantezinho a tentar fazer efeito, mas acabando por ser mal sucedido...
A viagem de ida até nem foi má...as férias em si poderiam ter sido melhores se a pirralhita não tivesse adoecido, mas...vá lá!! A verdadeira aventura começa na viagem de regresso!
Saímos de Lisboa às nove da manhã (hora local, ou seja, menos uma cá) para aterrarmos no aeroporto do Pico por volta das dez e meia, mais coisa, menos coisa...
O voo foi um pouco turbulento, mas nada de especial...
Quando começámos a descer para iniciar a aterragem, a coisa começou a ficar preta...literalmente preta!
As nuvens estavam tão baixas, que não se conseguia ver nada...até que conseguimos ver uma nesga de mar...pensei, "vamos conseguir!!"
Mas ainda mal tinha concluído o pensamento, senti uma coisa que até hoje não sei explicar, e só mais tarde é que percebi que era o avião a levantar a toda a força porque perceberam que não íam conseguir aterrar...tive a sensação de que as "tripas" tinham ficado coladas ao chão...juro!!!
Daí que levantámos novamente e ficámos ali a sobevoar o Pico, durante não sei quanto tempo...até que nos disseram que não dava e que íamos "tentar" aterrar na Terceira porque já estávamos a ficar com pouco combustível!!!
Deus do céu!!! Ía endoidecendo!!Só conseguia pensar na impossibilidade de aterrarmos na Terceira...e depois??
Bem, mas lá aterrámos...
Saímos do avião às onze e trinta e fomos encaminhados para a sala de embarque, à espera que as condições atmosféricas melhorassem para tentarmos chegar ao nosso destino.Passados talvez dez minutos, ou seja, a faltar um quarto para o meio dia, sensivelmente, alguém disse, através do altifalante, que o voo estava atrasado e que às treze horas e cinco minutos seriam dadas novas informações.
Ficámos à espera...
Entretanto quis ir ao bar comprar uma garrafa de água para a miúda (àquela hora já não havia água no bar, nem sandes nem quase nada que se comesse!), e foi quando vi que um grupo de pessoas do nosso voo estava a ser encaminhado para uma residencial e a que lhes estavam a ser dadas alternativas de voo. Pensei "bom, talvez estejam a encaminhar estas pessoas agora e mais tarde falem connosco..."
E esperámos, esperámos, esperámos...passaram-se as treze horas, as catorze, as quinze e chegaram as dezasseis...e nada de nos dizerem absolutamente NADA!!!
Até que as pessoas começaram a ficar zangadas...
E começaram a querer saber o que se estava a passar.
Primeiro disseram que iam tentar aterrar novamente no Pico; depois, que iam voltar a Lisboa e que pagavam hotel e comida e que efectuavam o voo no dia seguinte...menos mal! Mas logo daí a pouco a conversa já era outra: definitivamente iriam regressar a Lisboa, mas a TAP não se responsabilizava nem pela estadia nem pelas refeições e nem pelo voo no dia seguinte!!!!
E por aí adiante, coisas e mais coisas...
Conclusão: Os voos de ligação Terceira/Pico estavam cheios até sexta feira (estávamos numa terça!), pelo que tivemos que apanhar um barco no dia seguinte, depois de pagarmos residencial e refeições do nosso bolso, bem como a viagem até ao Pico, seis horas de viagem de barco!!!
Foi difícil chegar a casa, mas lá conseguimos...
Continuo a achar que fomos vítimas de uma injustiça tremenda por parte da TAP, fixemos uma reclamação por escrito, mas até hoje não nos disseram nada (típico!!)
Pior do que tudo foi que o meu medo aumentou, a acho que avião só daqui a muuuuito tempo!!!
Esta noite quase não dormi...tenho destas coisas!! Nas horas em que fico acordada, no silêncio escuro da madrugada, toda a minha vivência passada me assalta, envolvendo-me nos mais diversos sentimentos...
Não sei bem porquê, nesta noite em particular, senti uma vontade imensa de voltar ao meu blog! Tentei fazê-lo, eram três da manhã, mas não consegui ligar a internet...desisti! Pensei que hoje, quando nascesse o sol, este meu desejo já tivesse desvanecido...mas não!! E a prova disso é que cá estou! Depois de uma longa ausência, por motivos que um dia explicarei, achei que hoje seria um dia tão bom como outro qualquer para regressar a este meu cantinho, que durante muito tempo fez parte da minha e das vossas vidas. Devo um pedido de desculpas a alguns, a Teresa, o Sonhador, o Viajante...apenas três dos que me enviaram mails preocupados com a minha ausência. Não respondi porque simplesmente não soube o que dizer!! É esta a verdade. Espero que me compreendam, estou certa de que, com o passar do tempo, o farão.
Tenho tanto para vos contar!!
Pena que agora não tenho muito tempo...mas voltarei, talvez ainda hoje, para relatar as venturas e desventuras da Picarota enquanto esteve "fora"!!
Até lá, um grande abraço e um excelente dia para todos.
Bem hajam!!
Pois é, estou muito agradecida à minha amiga Estrelinha e à amiga Analycia pelas nomeações com que me presentearam!
A tarefa agora é nomear cinco blogs, e isso não vai ser muito fácil, mas cá vai...
1. http://maramar.blogs.sapo.pt
2. http://aprender_a_viver.blogs.sapo.pt
3. http://sonhadorcomandaavida.blogs.sapo.pt
4. http://dopipoocopo.blogs.sapo.pt
Os restantes bloggers que me desculpem, mas não podia nomear todos, se bem que era essa a minha vontade.
Bem hajam a todos e parabéns pelo vosso trabalho!
Os blogs nomeados devem agora copiar o selo, colá-lo na lateral do respectivo blog e por sua vez fazerem cinco nomeações.
Boa sorte!
Não é por termos liberdade que podemos mudar tudo à nossa volta, mas dispomos da faculdade de dar sentido a tudo (o que é muito melhor), mesmo àquilo que não o tem! Nem sempre somos senhores do desenvolvimento da nossa vida, mas somos sempre senhores do sentido que lhe conferimos.
Esta foi-me imposta pela nossa Estrelinha querida...
Cá vai:
7 coisas que faço bem:
1. cozinhar
2. fazer doces
3. desenhar
4. pintar
5. ser amiga dos meus amigos
6. ser esposa e mãe muito dedicada
7. ser boa profissional
7 coisas que não sei fazer:
1. ser má
2. fazer casas (agora dava-me jeito...)
3. tocar violão (um sonho de infância)
4. andar de moto
5. ter inveja dos outros
6. fingir ser alguém que não sou
7. deixar os meus créditos por mãos alheias
7 coisas que me atraem no sexo oposto:
1. um sorriso bonito
2. um olhar sincero
3. as mãos
4. a honestidade
5. saber ouvir
6. saber falar
7. saber calar
7 coisas que digo frequentemente:
1. cacete
2. bolas
3. irra
4. é uma coisa por demais
5. nem mais
6. caraças
7. tou no ir
7 actores/actrizes que admiro:
1. Sandra Bullock
2. Julia Roberts
3. George Clooney
4. Mel Gibson
5. Diogo Morgado
6. Patrícia Tavares
7. Sean Connery
7 filmes:
1. Notting Hill
2. Noiva em fuga
3. Miss Detective
4. Vulcão
5. O exorcista
6. Coiote Bar
7. Viagem sem regresso
7 próximas vítimas:
1. Eusinha
2. Tibeu
3. Felino
4. Sonhador
5. MT
6. Sara
7. Analycia
Parece fácil?? Mas não é!!
Estrelinha má!!
Olá amigos,
depois de um longo período de ausência, (chamemos-lhe um período de reflecção...) decidi voltar para junto de vós...Durante estes dias em que me afastei, percebi que as pessoas têm diversas formas de manifestar os seus sentimentos pelas outras, e que nem sempre o que nos magoa deve ser levado tão em conta... porque no fundo as coisas só têm a importância que nós lhes damos, e quanto mais lhes damos mais elas têm, e forma-se aqui um ciclo vicioso que nunca mais tem fim. Portanto, cá estou eu, igual a mim própria, como sempre e como dantes!
As Memórias desta Picarota irão certamente continuar!
Bem hajam a todos, até breve.
Durante séculos, o papel da mulher incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa e dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do núcleo familiar. Com o incremento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, muitas mulheres passaram a exercer uma actividade laboral, embora auferindo uma remuneração inferior à do homem. Lutando contra essa discriminação, as mulheres encetaram diversas formas de luta na Europa e nos EUA.
LENDA E REALIDADE
A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito.
Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e Françoise Picq, demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, que estaria na origem do 8 de Março, pura e simplesmente não aconteceu, não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de orgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira («Uma mentira constantemente repetida acaba por se tornar verdade»).
Verdade é que em 1909, um grupo de mulheres socialistas norte-americanas se reuniu num "party’, numa jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de Fevereiro. Ficou então acordado comemorar-se este dia no último domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi cumprido.
A fixação do dia 8 de Março apenas ocorreu depois da 3ª Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. A data escolhida foi a do dia da manifestação das mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o regresso dos soldados. Esta manifestação ocorreu no dia 23 de Fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de Março. Só a partir daqui, se pode falar em 8 de Março, embora apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha tomado a dimensão que foi crescendo até à importância que hoje lhe damos.
A partir de 1960, essa tradição recomeçou como grande acontecimento internacional, desprovido, pouco e pouco, da sua origem socialista.
Desde 1975, em sinal de apreço pela luta então encetada, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher.
Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, não existe qualquer diferença entre um homem e uma mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos preconceitos em relação ao papel da mulher na sociedade. Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a duplicação do seu trabalho. Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras.
Mas, se no âmbito familiar se assiste a uma rápida mudança, na sociedade em geral a situação da mulher está ainda sujeita a velhas mentalidades que, embora de forma não declarada, cerceiam a sua plena igualdade.
O número de mulheres em lugares directivos é ainda diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem excelentes qualidades para o seu desempenho. Hoje as mulheres estão integradas em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo, apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco.
Nos últimos anos, a festa comemorativa do Dia Da Mulher é aproveitada por muitas delas, de todas as idades, para sair de casa e festejar com as amigas, em bares e discotecas, o dia que lhes é dedicado, enquanto os homens ficam em casa a desempenhar as tarefas que, tradicionalmente, lhe são imputadas: arrumar a casa, fazer a comida, tratar dos filhos...
Se a sua esposa, irmã, mãe ou avó ainda é daquelas que, não obstante as suas tarefas laborais no exterior, ainda encontra tempo e paciência para que nada lhe falte, o mínimo que poderá fazer será aproveitar este dia para lhes transmitir o seu apreço. Um ramo de flores, mesmo que virtual, será, certamente, bastante apreciado. Mas não se fique por aqui. Eternize este dia, esquecendo mentalidades preconcebidas, colaborando mais com elas nas tarefas diárias e olhando-as de igual para igual em todas as circunstâncias, quer no interior do seu lar, quer no seu local de trabalho. Quando todos assim procedermos, não haverá mais necessidade de um dia dedicado à mulher.
A experiência é uma coisa muito interessante. É servindo-nos dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cómoda e segura, livre de problemas.
Uma maçada, no fundo...
Felizmente, a natureza possui aspectos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura.
Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Assim, terminada a infância, aquilo que nela aprendemos de pouco nos vem a servir na adolescência, pois ali tudo se torna novo e estranho.
Na maturidade tudo se transforma mais uma vez. São outras as cores daquilo que nos rodeia, os desafios são diferentes; temos novas capacidades, que estreamos como quem utiliza um brinquedo novo.
Depois, caem as folhas, arrefece o sangue e tudo é de novo estranho. Mas de uma estranheza diferente, desconhecida.
E envelhecer é outra aventura. Quando lá chegamos não fazemos ideia do que nos espera.
E a morte... Como ter experiência da morte? Se nas fases anteriores ainda nos podemos socorrer da experiência de outras pessoas, neste caso ninguém nos pode ajudar. A morte é a grande e definitiva aventura.
Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como meninos.
A falta de memória também contribui para tornar esta nossa vida mais divertida. Como os pais já não se lembram muito bem de como eram quando eram crianças, educar os filhos transforma-se numa emocionante aventura, cheia de novidades diárias.
A vida, na sua magnífica diversidade, vai-nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta...
Estas limitações da experiência forçam-nos a crescer continuamente; mantêm-nos tensos, esforçados. Permitem-nos ter constantemente objectivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida fê-lo de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente - como nos jogos electrónicos...
Não somos poupados a sofrimentos, mas é-nos dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue.
No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande.
Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer instalar-se em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada". Quem disse isto foi Helen Keller, a menina cega, surda e muda que veio a ser pedagoga e escritora.
A mediocridade tira toda a graça e todo o sal ao tempo que passamos aqui.
(Paulo Geraldo)
Aconteça o que acontecer, viverei alegre...porque a alegria dissipa as nuvens mais negras que possam atravessar-se no nosso caminho.